sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

assim como as estações do ano...

Repito sempre e sempre,
que não me atenho a arremedos...
já se quebrou a parede dos meus medos,
embora a minha serenidade,
ainda seja uma criança.

Dou-me aval...
sou afinal o único
a escrever minhas memórias...

Repito sempre e sempre,
que as desventuras estão
às venturas.
A linha tênue,
que as separa,
simplesmente faz-se...
assim como as estações do ano.

josemir(aolongo...)






mais adiante...


As pedras são lançadas
sobre o meu corpo inerte.
Ele reflete a dor, à qual se submete,
mas sempre sorvendo o instante...
com certeza, as cicatrizes se farão curadas,
totalmente claras, cintilantes,
no acolá...
bem mais adiante.

Suporto as mentiras que me são impostas.
Consigo conviver com as antigas "santas" de mãos postas.
Vou bailando pelas falcatruas,
pois que com elas me divirto.
Não me assusto... não grito.
Com certeza, o silencio se fará
ponto clarejado, brilhante,
como eu espero que seja,
mais adiante...

Delego meus quereres às rimas e versos,
que de mo concepto,
fazem de mim reflexo do que com nexo,
me faz crescer...
a evolução é assim mesmo,
um caminho reverberante.
Assim como tudo,
que vem mais adiante...

E assim vou passeando...
na maioria das vezes me pego cantando
pelas estradas que me Deus me deu.
Sou da multiplicidade, o constatar da veracidade,
de que as partes, quando se unem,
demonstram que o que existe, há muito já nasceu.
Em verdade, o que me faz movente,
é o saber que o aguçado senso,
em mim, jamais morreu.

Ele está ali,
radiante e exuberante,
mais adiante...

josemir(aolongo...)

vou chegar lá...


Hoje eu poderia quase afirmar,
que meus intentos,
enfrentararam rumosos adventos
de tentar destruir.

Hoje até posso parar,
e meio que descansar
à sombra dos meus próprios
segredos.
Já não tremo mais de medo...
já não me faço um casulo
asfixiado, em degredo.

Hoje, eu poderia com certeza, olhar-me.
De frente, sem receios...
sem ter que calar meus devaneios.

Hoje, sei lá,
mesmo que ainda
me faltemtodos os degraus,
eu me sinto inserido,
e já integrado ao processo
de iniciado meu eterno caminhar...
vou chegar lá...

josemir(aolongo...)

nem sei...


Invisível...
intangível?
Onde será que à mostra
se põem os versejares?
Ou será que a poesia,
esconde-se, por vezes,
da luz?

Pelos ares entre
os cantares,
os mistérios incautos
parecem abarcar os percalços,
e repentinamente, faz falso,
o que no interior da mente
descreve-se como semente,
quando na verdade,
nem plantado foi...

Por medo?
nem sei...

josemir(aolongo...)