quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

interplanetando...


Tô aqui na parada
A esperar que a qualquer hora
Surja um OVNI, em minha história,
E me leve a viajar espaço a fora,
Só pra que eu perca o medo…
Só pra que eu tenha sossego…
Nem mala, nem documento,
No máximo um radinho de pilha,
Pra escutar o Mengão.
Tá bom nao?
Então fica na tua…
Me deixa ficar aqui,
Nesse estratégico canto da rua
Que é eu pra eu poder viajar sentado.

Quero estar introspecto

Adquirir novo aspecto,
E voltar um pouco mais maduro.
Quero quando aterrisar,
Daqui uns anos-luz
Saber que minha cruz
Tá mais fácil de carregar…
Quero mais é aprender,
Me certificar de que náo tô doido,
E que todo esse meu sofrer
Não foi em vão..
Pode ficar com meu celular,
Num esquece de carregar
Porque lá no espaço sem fim
Aparelho nenhum dá sinal,
De vida, ou funcionalidade.

Por falar nisso, aí vem o primeiro disco.

Vou ficar arisco, e feito corisco,
Pra dentro dele pular.
Diz lá pra tua mãe, que tem feijão
Na prateleira, tem arroz na escolhedeira,
E bastante fubá perto do fogão.
Diz também, que a botija de gás
Ta cheia, e dá até pra fazer uma ceia
Caso tua vó passe por lá.

Deus te abençoe!

A aeronave não espera,
E como eu quero sentar
Próximo à janela,
Melhor me apressar.

Meu destino?

Marte!
Com parada de meia hora
Em Saturno, e uma voltinha extra
Por Plutão.
Vai lá meu filho,
Daqui há uns anos-luz, tô de volta
Vê se tu vai a escola e te comporta,
Pois assim que eu chegar
Vou conferir tuas notas,
E conforme elas estiverem,
O pau vai comer…
Pensou que eu fosse esquecer? 

josemir(aolongo...)

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