terça-feira, 18 de dezembro de 2012

é assim que me concebo...


Ninguém abrigaria minhas incertezas...
mesmo se gritasse, implorasse.
Minhas dívidas e dúvidas,
continuam febris, e minhas.
As cicatrizes ainda continuam
pré dispostas a reabrirem-se.
Minhas propostas ainda habitam
o reino do deus dará.
Ninguém abrigaria minhas incertezas...
mesmo que eu delegasse às vontades presas,
uma forma cabal de liberdade.

Minhas querências,
continuam acopladas às minhas incoerências.
Eu choro, quando preciso sorrir.
Eu venho, quando preciso ir.

Ninguém abrigaria minhas tolices...
minhas fantasias e crendices,
somente fazem-se tangíveis
aos meus sentidos.
Minhas manias, detém-me
ao que se faz corriqueiro em meus dias.
É assim que me percebo...
é assim que me concebo.

josemir(aolongo...)

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