Estilhaços?
Por vezes
passo...
Ofegante busco no
instante
o reabsorver do ar, e me
refaço.
O porquê de tanta
mesmice
nesse emaranhado de
tolices,
inda continua
denso mistério...
Feito bruma de mal
etéreo.
Mas vou...
O que não mais refulge em
letreiros,
assume-se por
inteiro
na opacidade do que se
desarvorou.
Aí indago:
O que sobrou?
Será que nas rimas e
versos que faço
existe algo além de querer
ser o que sou?
Ou será que
contundentes,
as poesias que fluem de
minha alma
são
imprudentes,
e embaçam os
dias
causando transtorno à
acalmia?
(isso se realmente
calmos,
forem os
dias...)
Pode ser que os olhares
sejam outros.
Pode ser que não estejam
soltos.
Pode até ser que quem se
arvora em saber
na realidade inda não
conseguiu entender
que nada
sabe,
e por isso fere-se na
ponta do sabre.
Mas entre ditames e
quereres
do que com diculdade
fez-se e se formou,
o que sobrou?
josemir ao
longo...
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