segunda-feira, 23 de julho de 2012

Caminhando pelas ruas de minha cidade, percebo-a triste, omissa... nem mesmo as crianças, brincam soltas nas ruas, como se fazia antes. Mas não me entristeço. Nada conseguirá denegrir e destruir as remembranças que carrego. Sei bem que muito do que vivi morreu, assim como muitas parcelas do meu eu. Mas o que vivo se faz, leva-me ao trevo dos meus sonhos dourados e encantados.
Enquanto caminho, renasço. Enquanto renasço, redesenho-me. Meu campo de visão amplia-se. Já consigo ver mais detalhadamente, tudo o que foi destruído e reduzido a escombros.
Mas não tem nada a ver... o que virá será sempre consagrado. O que foi feito, alegre me fêz. O que será feito, por certo, muita gente alegrará.
São os percalços da vida, nos quais a gente se trava... se estanca.
Mas enquanto puder, caminharei. Eis aí o segredo de manter-me inserido no grande acervo de uma história, que se fez totalmente do labutar dos homens de Bem.

josemir(aolongo...)

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