Trazendo do fundo...
lá do âmago das conquistas.
Ouço o cantar natural,
da natureza benquista
e lanço-me ao ousar.
Um ousar que perspassa
a vontade corpórea.
Um querer que se plasma,
feito infinito etéreo,
que sem segredo ou mistério,
toma forma e me açambarca.
Me afaga e me abarca.
Me sorri e me beija.
Que me diz assim seja,
acima de tudo...
acima entrementes, contudos.
Hoje passeio pelas trilhas,
- antes travestidas de ilhas,
num mar coberto de brumas -,
e confesso sossegado,
que tudo aquilo com o qual
eu havia sonhado,
fêz-se...
Trazendo do fundo,
lá do breu das entranhas,
percebo que as coisas estranhas
já se cimbraram...
não existem mais
os riscos de degredos.
Diluíram-se os medos,
e afloraram em mim,
os anseios da alma.
josemir(aolongo...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário