segunda-feira, 8 de outubro de 2012
de nada eu fosse capaz...
Dizes que me amas,
porém me agrides,
e consola-me,
justificando ser essa
a sua maneira de ser.
Dizes ser minha,
mas na maioria das vezes
estás sozinha,
a desdodrar-te por caminhos,
que não são meus...
Não me falas dos teus segredos...
me afliges com teus medos.
Dizes que me amas,
que por mim fazes
em dobro,
tudo o que o me trouxer
leveza e paz...
dizes que me amas,
mas duvidas de mim
e aflita reclamas,
por tudo e de tudo.
Como se eu não te amasse
em momento algum.
Como se eu jamais,
pra ti, de qualquer ato de prazer,
fosse capaz...
josemir(aolongo...)
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