Debruar por aí...atravessar cancelas
e em meio à visagens belas,
deixar-me diluir...
vou-me engolfar
pelas vertentes de minha alma,
e descobrir meu horizonte.
Vou fortalecer-me
no somatório dos átimos
de todos os segundos,
que se fizerem me envolver.
Vou envermelhecer qualquer tom
de cor mentiroso.
Vou da minha alma
fazer plasmar a fervença,
buscando a essencia de forma intensa,
pois que sei o que represento pra mim.
Vou deixar de lado projetos flébeis.
Parar de questionar ou dar corpo,
às intenções débeis.
Vou me fazer somar..
cada vez mais,
vou desligar-me da fleuma.
Não quero criar celeuma.
Enfim eu voltar avindo,
à minha maneira de ser.
Vou cauterizar minhas feridas.
Procurar libertar minha vida,
e jamais, em tempo algum,
onde estiver, onde ficar,
deixar-me aprisionar...
josemir(aolongo...)
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