O sol bate em meu rosto...
mesmo que em estado absorto,
e absolutamente engelhado, enquizilhado,
procuro verdadeiramente sorrir.
Enredar-me aos raios desse sol
que é de todos,
tentando perspassar os meus momentos ruins.
Minhas mãos tremem, e me incomoda, por hora,
a intensa e forte claridade.
Preferia agora, quem sabe, estar num ponto escuro,
no silêncio sem fim, à procura de meu momento mais puro.
Preferia agora, mergulhar nos braços de minha solidão,
e de forma assaz e contundente,
lembrar os momentos felizes que a gente sente
quando soltos estão os nossos melhores quereres.
Mas preciso viver.
Preciso sorrir pra essa fartura de nada,
e compreender que as criaturas,
momentaneamente servis do mal
apesar de não serem um algo natural,
existem... acontecem...
O sol bate em meu rosto.
A vida continua, livre e nua.
Tenho que estar nas ruas,
pois que materialmente preciso viver.
Fazer o quê...
josemir(aolongo...)
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