
dos meus infernos.
Não me apraz,
sonhar em vão.
Trago trasgos de paz.
Trago inquebrantável visão.
Mas não espero sair
das minhas próprias armadilhas,
sem feridas ou arranhaduras.
Busco a paz das minhas
visagens mais puras,
mas sei que gravadas estão
todas as paisagens,
pelas quais viajei.
Delas jamais me desvencilharei.
Não faz sentido querer receber
o alívio do erro,
sem ter me esmerado pra atingir
os objetivos de acertar.
Sei bem que não estou
condenado ao desterro.
Sei que não devo fugir.
Sei que venha o que vier,
terei que me preparar pra aceitar.
Causas que defendi.
Efeitos que hão de vir.
josemir(aolongo...)
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