domingo, 21 de outubro de 2012

pro fundo de mim...


A mão pesada da angústia
desaba sobre minha alma,
que calada, forma acirrada,
busca pela ardorosa calma,
perseguida e consagrada.

Tenho o amor.
Mas, por vezesa
vejo esvair-se entre os meus dedos.
a mansuetude da paz.
Talvez o somatório dos meus medos,
possam mesticizar essa minha languidez.

Sinto-me impelido a navegar
pelas águas da solidão...
talvez eu não me faça entender.
Talvez meu corpo só e calado,
prefira agarrar-se ao esquálido
fugindo do clarejar que me traz o viver.

Estou a clamar por compreensão...
inquieto, estou fadado a mergulhar
- modo convexo -
pro fundo de mim.

josemir(aolongo...)

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