quinta-feira, 23 de agosto de 2012

água que se fez fluir...


Água...
ablui o corpo inocente.
Gente.
Mistério do que só,
perambulou e sobreviveu.
Cresceu...

Aguaceiro.
Um rio de mágoas,
cabal, inteiro,
que pelo se espalhou.
Curou.
Purificou.

Água que veio das
encostas.
Água que arrastou vidas,
casas, coisas e causos,
de natureza frágil e exposta.
Água, que também ressuscitou...

Água que veio da festa
escorrendo pela testa
a deixar à mostra a fresta,
por onde muita história
fez-se corredeira...
alimentou vidas inteiras,
e queira ou não,
fêz-se fluir...

josemir(aolongo...)

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