terça-feira, 21 de agosto de 2012
isola-me!
Engelhado... completamente carcomido
Fiquei insondável, a conversar comigo:
Tragédia do meu cotidiano!
Entejo por ter que viver passados dias
Cravados em minhas remembranças.
Ah, ensoberbecida vida fútil
Que se desgarra do meu eu mor,
Entrincheirando-se entre os recônditos
Abissais de minhas entranhas!
Ah, meus dizeres.
Ah, meus quereres.
Criei-me esfuziante.
Cresci entre a luminância e a escuridade,
Que açambarcam homens e outros seres.
Estojado encolho-me...
Sinto esvaecendo-me...
Ah aturdido contra senso,
Que abetumado,
Isola-me!
josemir(aolongo...)
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