quarta-feira, 8 de agosto de 2012
do que passei...
Foi preciso que eu chorasse
pra que dessem valor ao meu sorriso...
eu tive, pasmem, que gritar escancadamente,
pra que percebessem o meu canto.
Tive que desacatar o fascínio,
pra que me permitissem ter acesso ao encanto.
Necessário se fêz, que num eu me postasse,
pra que me agasalhassem, me protegessem do frio.
Fiz-me andarilho seguidor das margens dos rios,
pra poder aprender a caminhar de forma segura.
Ninguém mostrou-me a curva futura.
Ninguém fez menção à "prainha", onde se aflorava o remanso.
Somente o encontrei após caminhar a esmo...
após fer meus pés, pelo espinhos dos caminhos,
plenos de pedras sombrias...
Posso dizer sem rodeios,
que senti fundo toda turbulencia
do que passei...
só eu sei.
josemir(aolongo...)
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