sexta-feira, 17 de agosto de 2012

que se livrem do mal... amém...


Perdidos e perdidas...
criaturas angustiadas
cravadas e feridas
pelo véu angustiante
do malfadado ódio.

Oro por todos.
Ablegadas, abrutalhadas...
doridas pelas próprias chagas,
que fazem questão de gerar.

Continuam, forma escusa,
chafurdadas na estrada abstrusa
do que se faz e traz agoniação.

A elas, meu silencio.
A elas, minha complacencia.
Que elas possam desvencilhar-se
dessa malfadada abiose.
Que procurem um abrigadouro,
que lhes forneça um quê qualquer
de idoneidade, de força moral.
E que se livrem do mal.
Amém.

josemir(aolongo...)

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