quinta-feira, 16 de agosto de 2012

descrito no rosto meu...


Marcas feitas talvez a ferro,
ou inseridas na pele através dos erros.
Nos poros, o que se concebe,
escorre feito desterro
e nosso interior não percebe,
que o tempo deu mais um passo adiante...
foi-se... célere e leve.

E repentinamente,
eis que lançar-me seria tão fatal
quanto o inconsequente ato demente,
de querer incoerente
transformar-se em um peregrino,
cuja semente, tem que se espargir...

Enquanto isso fico por aqui,
impossibilitado de seguir.
Passível de não poder me assumir.
Encarquilhado, corpo meio que cimbrado,
pelo peso dos meus próprios intentos.
Pela demora ófã dos meus próprios pensamentos.

josemir(aolongo...)

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