quarta-feira, 15 de agosto de 2012

às vezes...


Às vezes sou música triste...
perco-me entre as lágrimas.
Penetro no inconsciente mórbido,
que só faz chorar, quando defronte ao belo,
mas mantenho-me leve, modo singelo.
Não importa quais sejam as lembranças,
que as notas soltas
trazem para minha mente rota.
Pra onde o acorde me leva?
Momento passado.
Triste, macerado?
Sim, um sofrer carcomido,
porém vivido...

Às vezes sou música alegre.
Repleto de acordes breves,
que puros,
clarejam o meu futuro
fazendo com que o obscuro
relaxe-se...
E bailo, canto, grito, falo,
pois que a melodia faz-me super homem.
Se chorei de alegria?
Prefiro dizer, que sorri por entre as noites,
e dias...
prefiro correlacionar o ato de amar,
ao que me faz mais confortável.
A esse momento admirável,
onde flui com leveza a tenra melodia,
costumo denominar, magia...

Em realidade sou música.
Ela contagia.
Alumbra-me, me inebria.
Faz-me ser além de um simples homem,
pois que mesmo os acordes tristes
expõem meus sorrisos,
que feito guizos,
inseridos no todo,
constróem a orquestra dos meus sonhos.
Às vezes tristes, às vezes alegres,
mas sempre vivificados, risonhos.

Sabe...
Às vezes sou pura e simplesmente

música...
no todo que ela traz.
Na paz da qual ela se faz
semente.

josemir(aolongo...)

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