-de modo convexo
-
deslize sobre minha
imagem...
que a ressonância, de
minhas vontades,
alcance a outra
margem,
para que eu possa ver-me
deslizar...
viajar, escutar,
revivificar...
Deixa que essa parede
transparente,
revele a translucidez
do que minha alma
sente,
quando revestida de
lucidez...
Deixa que o
espírito,
quando em consonância, com
sua consistência,
possa absorver de
inocência,
todos os sentidos
meus...
tudo o que de modo
suposto,
por motivo qualquer,
feneceu...
Deixa que o vapor da
água,
espante e absorva os átimos
de mágoa,
que por
acaso
jogaram-me ao
ocaso,
como se em rio
raso
o meu
extravaso,
sem saber pra onde
ir
fez-se desistir,
recusando-se a
prosseguir...
Deixa que eu me
veja.
Frente a
frente.
E que o quê se
deseja,
faça-se algo
eloqüente
feito o sonho, que a
gente
guarda em recônditos
ilhados,
cobertos por códigos em
frases,
fechados a sete
chaves...
Deixa que eu me
escorra.
Deixa-me saber quem
sou,
no balanço da velha
gangorra,
que exposta ao tempo se
envileceu, gastou...
Deixa que minha
imagem,
justaponha-se, ao que
represento...
deixa eu entender essa
visagem...
quem sabe, ela não venha a
ser ,
da minha razão, o
sustento?
josemir (ao
longo...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário