quarta-feira, 15 de agosto de 2012

deparei-me com o amanhã...


O clarão, a passagem...
sinto-me integrante dessa viagem.
Desprendo-me...
sinto-me em estado de torpor
e viajo...
não posso mais retornar,
pois quem por mim clama é o futuro,
o clarejar, e não o que se faz escuro...
fiz por merecer, sei que fiz,
pois que senão, assim jamais seria.

Ouço as vozes, que distantes
manifestam-se... tenho que voltar?
Não, não posso!
Acredito que daqui pra frente,
a mim foi aferida uma missão.
Uma etapa de minha vida inicia-se adiante.
É minha sina, ter que nela estar...
me esforço!
Não posso vagar, modo consistente.
Meu agir tem que se inserir no que se faz razão.

Meu corpo faz-se volátil...
não me pertenço.
O futuro me espera...
desgarrei-me...
e deparei-me com o amanhã.

josemir(aolongo...)

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