Poderia guarnecer-te
De farturas...
Algo que a alimentasse.
Poderia esconder-te
em contra muralhas.
Poderia, imerso em intenso
Carpido,
Cantar, densamente dorido,
Uma canção decaída.
Poderia indagar-te do que,
E pra que, deblateras.
Livrar-me da ansia de tuas
Exasperadas esperas,
Que absolutamente nuas
Volteiam pelo tempo inerte.
Poderia, forma sagaz,
Aferir-te uma característica
Incapaz
E de uma maneira voraz,
Devorá-la!
Podeiria declinar-te de minha vida!
Quem sabe morrer-me em ti,
Pra curar essa ferida,
Dos teus reflexos contínuos.
Quem sabe?
josemir(aolongo...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário