Vivi Prados...
cresci ...
fiz alardes, extravasei
minhas vontades.
Rodopiei pela praça principal,
enquanto o domingo fazia-se
eternizar.
Vesti roupa de missa.
Me fiz promessa, refiz minha sina.
Caminhei pra longe,
sob os olhos austeros de Altina.
Aprendi a valorar o ouro,
que dali fluia...
vi transformarem o couro,
em objetos de pura arte.
Senti a fortaleza dali,
aquela que com ninguém se reparte.
Adormeci aquecido, defronte
o fogão de lenha
enquanto o algor da invernia,
queimava-me os lábios.
Minha alma lá,
jamais se sentiu deserta...
e foi no fluir das maravilhas
naturais de Prados,
que com certeza,
me fiz poeta...
josemir(aolongo...)
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