sexta-feira, 7 de setembro de 2012

a poesia em mim, renascerá...




Aprisionado aos parenteses de meu verso,
não consigo ablaquear-me, pra poder definir minha rima...
juro, como queria ser onisciente,
pra poder passear livre em minha e em outras mentes,
libertando-me do verso, que confuso,
fêz-se abstruso e de de modo intruso,
estancou-me...

Não fomento recordações irosas,
mas confesso, sem estar possesso,
que dessa vez elas maceraram meu sentimento.
Desfiguraram o encantamento de minhas prosas.
Foi como se eu tivesse vivido um processo de banimento.

Mas o esvoejar efemero das intenções malévolas,
o tempo cuida de clarejar.
Tenho toda a poesia do mundo.
Sei amar de modo puro e profundo,
e estou certo, que um dia,
a poesia em mim, renascerá.

josemir(aolongo...)

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