sábado, 8 de setembro de 2012

entre a cruz e a espada...


Rupturas...
decisões futuras,
que se tomadas no eclodir da ira
por certo me conduzirão ao sofrer.
A dor em mim arde e queima.
Por alívio, meu coração clama,
enquanto o calor da chama
mais e mais se espalha, ganha vida, se inflama.
Pergunto ao fiel,
que se encaminhava para o templo:
"Pra me salvar, quanto tempo?"
O homem com rosto de santo,
aturdido e afetado, com ar de espanto,
esquivou-se de mim... atravessou a rua,
e evitou-me, forma nua e crua.

Será que minha vontade
expulsou e calou meu anjo da guarda?
Será que minha falência está decretada?

Nada sei...
ninguém de mim, sabe nada...
entre a cruz e a espada,
engulo avidamente um tranquilizante.
Talvez venha a dormir por alguns instantes...
mas e quando despertar?

josemir(aolongo...)

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