segunda-feira, 10 de setembro de 2012

uma sublime questão de saber ceder.




Por maior que seja a minha necessidade de amar,
meus quereres e desejos, não podem ser anulados.
Por amor, eu não preciso ficar confinado...
esse sentimento maior, não admite isso.
Por amor, eu não devo aceitar viver monitorado,
esse sentimento, em seu conceito mor, está longe disso.

No agora, escutando Nana,
vou desmembrando os fios emaranhados
dos meus pensamentos...
nada como uma bela voz.
Nada como uma bela música
para reforçar o discernir,
entre o amar e o possuir.

Deixo rolar pelos meus declives internos
todo os sinais de animosidade.
Não consigo observar bem as cores da cidade...
mas consigo fazer valer na minha mente, a verdade.
Não posso me inserir em infernos.
Tampouco, quero criar momentos tensos,
em meus motivos externos.

Por enquanto, o que me resta fazer,
é sorver um café, e procurar me reaprender.
Buscar a velha e antiga forma de amar.
Procurando buscar o exato lugar,
onde minha companheira gosta de estar.
Mas, de leve, forma breve, mostrar a ela,
que também mereço deveras,
viver minha vida, mesmo vivendo a vida dela...
questão de saber ceder.

josemir(aolongo...)

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