terça-feira, 25 de setembro de 2012

bizarra...


O sonho talvez seja um ponto,
que livre, circula a vontade nos céus,
mares, solos e rios de nossas vidas...
nunca se faz "persona" desconhecida,
ao contrário, conhece-nos a fundo.
Sabe muito do nosso mundo.
Quando na cumplicidade da penumbra,
componho minhas canções,
são eles os elementos, que se plasmam,
e rememoram minhas histórias...
voam, dançam, cantam, são mágicos.
No sentido prático,
nós é que em sonhos nos tornamos.
 
No deslizar de meus lamentos,
quando feito em silêncio,
eu sei que quem os leva para um outro estágio,
são os sonhos, associados ao vento,
que perspassam o tempo
podendo trazer-nos mansuetude ou desespero.
 
Enquanto pelos ares, azares,
lembranças, sortes,
conversas,
esquinas, avenidas e bares,
os pensares silenciam-se, evitando contendas,
ao dormirmos, eis que os sonhos as pluraliza.
Não pra fazer algazarra,
mas sim para lembrar-nos, que em solo tão rico,
o quanto - quase sempre –,
nossa presença é ridícula e bizarra...
 
josemir(aolongo...)
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário