domingo, 9 de setembro de 2012

que pena... que pena...


Arcabouço de espera...
assusto-me.
Tuas palavras
são facas afiadas...
duas pontas de nenhuma estrela.
Dois gumes.
Um mortal ciúme.
Visualizo soltas nas ruas,
imagens irosas feito animais feridos.
Mortalmente enfurecidos.
Recuo...
já não há mais estrelas,
tampouco céu.
Tuas palavras ressonam loucas,
cruéis e amargas...
fel.

No todo, uma forma dupla.
Uma dúbia vontade.
Uma dupla reação.
Uma multifacetada personalidade.

Calabouço...
findou-se o conto de fadas,
já não existe nada além
do que alhures, se posta.
Não me amedronto,
mesmo não sabendo
de onde foi gerado
o desencontro...
tuas palavras me trazem
imenso desconforto.
Que pena...
que pena...

josemir(aolongo...

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