quarta-feira, 5 de setembro de 2012

cura definitiva...


Minhas mãos...
em minhas mãos
meus quereres.
Em minha alma,
indeléveis prazeres.
Não aqueles
que se perdem
entre os póros da pele,
mas os outros...
aqueles que nos fazem
rociar o sentimento,
que somente enlevam.

Eu amo estar à cata...
estar à procura.
Precavido,
como o solo árido.
Cortesão,
feito poeta bardo.
Ferido,
mas sempre à espera
de definitivamente
ficar curado.

josemir(aolongo...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário