
os frêmitos e os escancarados agitos,
propalam um reaviar em estrada de reassunção.
Não se faz mais pugnante, o meu coração.
Manso, sob a influencia das decepções,
ele já não planeja, arbitra, ou precogita.
Recolhido aos aposentos meus,
eis que sorvo das vibrações existentes
meios coerentes de refazer minha alma.
Precluo as rachaduras latentes em meu corpo,
e crescentiforme, aguardo o meu instante solto.
O crepitar das madeiras do mal cuidado assoalho,
antecede toda a minha voraz vontade de repensar-me.
Já sinceramente, não consigo definir o quanto valho.
Lânguido, eu me entronizo, e deslizo
pelos meus interiores aposentos.
Uma outra casa se faz surgir.
Mais rude, mais impactante, mais sagaz.
Eis que os sons que ressonam,
fazem barulho de exasperar.
Retorno à minha casa exterior.
Pelo menso nela, eu ainda consigo vislumbrar
um certo aroma de esperança.
Tenho que me refazer, me superar.
Quem sabe um dia eu consiga mudar
a aparência sombria e vazia,
de minhas duas casas?
josemir(aolongo...)
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