sábado, 22 de setembro de 2012

entrando em balanço, pra poder não fechar...


Ainda meneio pelos acordes das farpas.
Busco caminhos de além mais.
Feliz de alma, como se nos déssemos,
sem cinismo, sem destemperos nefastos...

As razões de minha corporalidade,
ainda obedecem as emoções de minha alma.
O desmorrer é um sinal da fé que me invade.
Vivo no afã de abluir-me nas corredeiras da calma.

Fico estupefato, escordado.
Sinto que a falta de harmonia,
a ausência da melodia,
faz-nos baixar a sintonia
e de quando em vez parece,
sem querer tirar os méritos dos animais,
que estamos no agora, vivendo como irracionais.
Falo de modo irrestrito,
Concebendo as evidências, os fatos.

Pessoas ligadas às fonices,
imensidão de entulhos,
recanto de tolices,
mandam-nos calar.
Como se nós, seres divinais,
fossemos desatrelados do todo,
sem ligames quaisquer ao etéreo...
Cansa-me ter que assistir abichornado as abjeções.
Às hipóteses desprovidas de razões,
e num forçoso abnuir,
abolir meus desejos e poetares.
Isso não existe...
a isso, meu senso resiste.

Tenho que me fazer ablaquear...
realmente tenho de dar um tempo.
Entrar em balanço, para não fechar...


josemir (ao longo...)

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