domingo, 2 de setembro de 2012

partindo novamente... infelizmente...













Partilhei da minha carne
contigo...
cantei pra ti.
Feito um rouxinol alegre,
que leve,
fez-se voar qual colibri.
Reinventei-me.
Traduzi-me.
Conjuguei-me em
todos os tempos.
Feito verbo que enobrece
os versos e rimas,
das poesias que argentam
as mais lindas melodias.
Quebrei meus medos.
Expus meus segredos.
Deixei-me levar pelas
corredeiras do teu rio.
Senti calor e frio.
Escorri-me pelo teu corpo.
Adentrei-me pelas entranhas
e lá fiquei,
por horas adormecido.
Juro que pedi pra ficar em ti
encantadamente perdido.
Meu sangue quente,
parece ter encontrado
o tão sagrado habitat...
mas como estamos
terra/terra,
logo descobri descaminhos
em teu interior lindo...
redesenhei-me...
engoli seco,
e quase que chorando,
novamente tive que partir...

josemir(aolongo...)

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