quinta-feira, 13 de setembro de 2012

o não admitir culpas...




Não me adianta coloquiar
com os rasgos e arroubos,
de meu parar pra pensar...
minha cama, convida-me pra pensar,
espreguiçado, feito um animal cansado,
que pensa agora duas vezes, antes de rosnar.

Os motivos, os livros, os pensamentos, e...
os erros!
Eis aí uma lei que jamais muda,
os erros e suas consequências.
As causas nervosas, que geram efeitos sem coerencia.
As ruas, que já envoltas em penumbras,
já se arrefecem.
As várias maneiras de prostrar-se,
que subitamente proliferam e aparecem.

Nós e nossas manias sem sincronia,
que se fazem pré históricas, mas não jazem.
Nós e nosso afã de querer,
mas que nunca mergulhamos de fato e fé, num viver
de forma justa, assumido e bem dividido.

Aprofundarmo-nos nas palavras,
assemelha-nos ao pastores e padres...
o dom da oratória é relativamente fácil.
Viver nossos desejos na alma,
é o que se faz dificil...
é que teimosos, não nos humildamos.
É que renitentes, ainda ficamos a discutir,
quem é quem nas atitudes toscas...
é que não admitimos culpas e as transferimos.
Como se somente o próximo errasse...

josemir(aolongo...)


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