quinta-feira, 6 de setembro de 2012

fazer-se rei...


Em meus sonhos,
uma criatura
abaçanada,
fazia corte pra
todos os que
chegavam,
na festa das cores...

Abjugadas,
aves e pássaros
se deliciavam...
a amora bem
vermelha,
abrandecia-se
e se postava suculenta.

Em meus sonhos,
o rumorejar que ecoava
das sabendas,
sagrava vivas
à paciência.
Ninguém falava.
Ou encantava,
ou fascinava.

Em meus sonhos
as trilhas para
os castelos,
coloridas por motivos
amarelos,
faziam-se abertas
pra quem quisesse
nele penetrar,
e fazer-se rei...

Em meus sonhos,
o que bailava solta,
era a igualdade.
Era a voraz ascendência
da verdade,
sobre quaisquer eventuais
resquícios de incoerencia...

josemir(aolongo...)

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